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Um instalador de linhas de telecomunicação será indenizado em R$ 38 mil após sofrer assédio moral de um supervisor. A decisão da 1ª Vara do Trabalho de Cachoeirinha foi confirmada pela 8ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS).
Segundo o processo, o trabalhador se afastava para tratar problemas psicológicos e um tumor. Testemunhas relataram que ele era chamado de “recordista de atestados” e “viciado em atestados” diante de colegas. Mensagens de WhatsApp reforçaram as acusações.
Durante um episódio de ataque de pânico na empresa, o empregado não recebeu atendimento e, após retornar de licença, chegou a ser suspenso.
A indenização por danos morais foi aumentada de R$ 6 mil para R$ 12 mil, somando-se a valores referentes a horas extras e intervalos não concedidos. Para a relatora do caso, desembargadora Brígida Charão Barcelos, ficou comprovado o assédio e a violação da dignidade do trabalhador.
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