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Polícia procura por armas usadas no crime em Icaraíma, uma delas um fuzil

Polícia procura por armas usadas no crime em Icaraíma, uma delas um fuzil

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Foto: Reprodução / O Bemdito

Foram sepultados neste fim de semana em Icaraíma, interior do Paraná, e em São José do Rio Preto, em São Paulo, os corpos dos quatro homens mortos numa emboscada após a cobrança de uma dívida. Os corpos foram localizados na última sexta-feira, após 44 dias de buscas. Eles estavam enterrados, empilhados numa cova aberta, numa floresta de aproximadamente mil hectares de área.

Apesar do tempo que se passou, os corpos estavam relativamente conservados por causa do solo arenoso e puderam ser identificados oficialmente com rapidez. Entre as vítimas está Alencar Souza, morador de Icaraima. Ele contratou três cobradores de São Paulo para reaver R$ 250 mil, que tinha pago como entrada por uma propriedade rural.

Como a propriedade não tinha escritura, Alencar não conseguiu financiar o restante do negócio e queria o dinheiro da entrada de volta. Os devedores, Antônio e Paulo Ricardo Buscariolo, são os principais suspeitos e continuam foragidos.

“As investigações avançaram semana após semana até a localização do veículo, o que confirmou a linha que estávamos seguindo. Depois, foram encontrados os corpos e agora restam localizar as armas utilizadas na emboscada e identificar os demais envolvidos. Estamos nessa fase, reunindo informações para esclarecer esses pontos. Pelos estojos, sabemos que foram usadas, no mínimo, uma calibre 12, uma .45, um fuzil e uma 9mm”, afirma o delegado responsável pelo caso, Thiago Andrade.

O delegado também falou sobre um suposto mapa com a localização dos corpos e uma carta anônima que foi recebida pelo pai de Alencar.

“A floresta onde foram localizados o carro e os corpos tem mais de mil hectares, é gigantesca. Com um mapa seria inviável encontrar qualquer coisa, até mesmo com georreferenciamento é difícil. Esse mapa eu desconheço. Já a carta anônima foi de fato recebida. Nós a estudamos e conseguimos extrair informações dela”, explica.

A defesa da família Buscariolo nega a autoria do crime.