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Alencar Gonçalves é sepultado em cerimônia reservada; outros três corpos seguem para o interior de São Paulo

Alencar Gonçalves é sepultado em cerimônia reservada; outros três corpos seguem para o interior de São Paulo

Em meio à dor e à comoção, o corpo de Alencar Gonçalves de Souza, de 36 anos, foi sepultado ainda na noite desta sexta-feira, 19, no cemitério municipal de Icaraíma.

Após a liberação do Instituto Médico Legal (IML) de Umuarama, o corpo foi levado até o município natal, preparado e aguardou a chegada de um irmão e sua família para dar início ao cortejo fúnebre. No cemitério, um padre conduziu a cerimônia católica que antecedeu o sepultamento.

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Foto: Arquivo familiar

A família Gonçalves optou por preservar a intimidade no momento de despedida, evitando exposição diante da grande repercussão do caso e resguardando, sobretudo, o patriarca, Alencar Favoreto de Souza, de 68 anos.

Alesandra Gonçalves de Souza, de 37 anos, irmã de Alencar, falou sobre o fim da espera com uma mistura de alívio e sofrimento.

“Agora nossas lágrimas são de um coração cheio de dor, mas a espera acabou. Vamos seguir e dar ao corpo dele o lugar certo”, disse.

Alencar foi uma das quatro vítimas localizadas na noite de quinta-feira, 18, após mais de 45 dias de desaparecimento em Icaraíma. Também foram mortos Robishley Hirnani de Oliveira, de 53 anos, Rafael Juliano Marascalchi, de 43 anos, e Diego Henrique Afonso, de 39 anos.

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Os corpos estavam enterrados em uma vala profunda, de solo argiloso, em área de mata fechada, a cerca de 650 metros do ponto onde a Fiat Toro branca usada pelas vítimas havia sido encontrada soterrada no dia 12 de agosto.

A operação de resgate começou por volta das 23h de quinta-feira e durou quatro horas, mobilizando Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Científica, Força Nacional e IML. O terreno argiloso e a profundidade da vala dificultaram os trabalhos.

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Na manhã deste sábado, 20, os corpos de Robishley, Rafael e Diego ainda não haviam chegado a São José do Rio Preto e Olímpia, em São Paulo. Diego, único morador de Olímpia, também está sendo transportado pela mesma funerária responsável pelos demais. À reportagem, a empresa informou que não havia previsão de chegada, velório ou sepultamento, já que o carro fúnebre seguia em trânsito.

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Foto: Reprodução

Investigação

As vítimas foram vistas pela última vez em 5 de agosto, quando seguiram para uma propriedade rural cobrar uma dívida da família Buscariollo. Desde então, os celulares ficaram inacessíveis.

Os principais suspeitos, Antonio Buscariollo, de 63 anos, e Paulo Ricardo Buscariollo, de 22 anos, seguem foragidos com prisão preventiva decretada.

A Polícia Civil classifica o caso como de alta complexidade e deve realizar coletiva de imprensa para detalhar os avanços da investigação.

As informações são do O Bemdito.

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