A análise do caso do deputado federal Sargento Fahur (PSD-PR) na Comissão de Ética da Câmara dos Deputados foi adiada mais uma vez e, segundo sua assessoria, só deve ocorrer em novembro.
De acordo com a equipe do parlamentar, que é de Maringá, o processo não entrou na pauta esta semana no Congresso.
“Acabou que não deu tempo de pautar. Como semana que vem haverá um esforço concentrado, cancelaram as comissões, então provavelmente entrará em pauta só em novembro novamente”, informou a assessoria de Fahur.
A Comissão de Ética analisa nove representações por quebra de decoro parlamentar, e entre os alvos está Gilson Cardoso Fahur, de 62 anos, conhecido nacionalmente por seu discurso agressivo e pelo tom provocativo nas redes sociais.
O Partido dos Trabalhadores (PT) apresentou a representação contra o deputado, acusando-o de incitar a violência contra o pastor e deputado Henrique Vieira (PSOL-RJ), após um embate entre os dois em plenário.
Polêmicas recentes
Ex-policial militar, Fahur ganhou destaque na política nacional pelo estilo direto e pelas declarações controversas. Ele também foi um dos parlamentares que ergueram a bandeira dos Estados Unidos sobre a mesa diretora da Câmara, durante um protesto contra o chamado “tarifaço”, ato que foi amplamente criticado dentro e fora do Congresso.
Outros deputados na mira da Comissão
Além de Fahur, a Comissão de Ética também avalia casos envolvendo nomes de peso da política brasileira, como Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Lindbergh Farias (PT-RJ), André Janones (Avante-MG), Guilherme Boulos (PSOL-SP), Célia Xakriabá (PSOL-MG), Gilvan da Federal (PL-ES), Delegado Éder Mauro (PL-PA) e Kim Kataguiri (União-SP).
As denúncias variam entre ataques a instituições democráticas, postagens ofensivas nas redes sociais e provocações durante votações em plenário.
















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