SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Roger Goodell, presidente da NFL, a liga de futebol americano dos Estados Unidos, defendeu a escolha do rapper porto-riquenho Bad Bunny como atração do show de intervalo do Super Bowl de 2026, após críticas do presidente Donald Trump e seus apoiadores. Os comentários negativos acontecem em um momento em que a Casa Branca adota medidas contra a imigração.
“Ele é um dos artistas mais populares do mundo. Tudo foi pensado com cuidado. Não lembro se alguma vez escolhemos um artista sem receber alguma reação negativa ou críticas”, disse Goodell em entrevista coletiva.
A escolha de Bad Bunny foi seguida por uma série de comentários negativos por parte de apoiadores do presidente. Corey Lewandowski, ex-agente de campanha de Trump, disse que agentes de imigração estarão presentes no Super Bowl de 2026.
“É bem difícil lidar quando há literalmente centenas de milhões de pessoas assistindo. Estamos confiantes de que será um grande show”, diz. “Ele [Bad Bunny] entende a importância da plataforma em que está. Acredito que será um momento empolgante e de união.
Bad Bunny disse à revista I-D no mês passado que seu medo de batidas de agentes do ICE, o órgão de imigração que tem deportado pessoas do país, é parte do motivo pelo qual ele não fez turnê pelos Estados Unidos continental. O cantor, contudo, se apresentou há pouco em Porto Rico, um território ultramarino do país.
Donald Trump se manifestou sobre a escolha de Bad Bunny como atração do show de intervalo do Super Bowl de 2026. Em entrevista ao apresentador conservador Greg Kelly, o presidente americano disse achar loucura a escolha do músico porto-riquenho para o evento.
“Nunca ouvi falar dele. Não sei quem ele é, não sei por que estão fazendo isso. É loucura. E eles culpam algum promotor que eles têm. Eu acho ridículo”, afirmou Trump.
A escolha de Bad Bunny já havia resultado em uma série de comentários negativos por parte de apoiadores do presidente, e Corey Lewandowski, ex-agente de campanha de Trump, disse que agentes de imigração estarão presentes no Super Bowl de 2026.
A Turning Point USA, uma organização conservadora fundada por Charlie Kirk, afirmou que irá promover uma atração alternativa ao show do cantor Bad Bunny durante o intervalo do Super Bowl de 2026.
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